G D7 G D7 G Nasci no meio do campo, na costa do banhadal D7 G Dentro de um rancho barreado, de ch?o duro e desigual C D7 G Meu ber?o foi um pelego sobre o couro de um bagual Int. D7 G Bebi leite na mangueira, numa guampa remanchada D7 G De cavalo num ti??o, me aquentei de madrugada C D7 G Enquanto o vento assobiava nos campos brancos de geada Int. D7 G Brinquei com gado de osso na sombra de um velho umbu D7 G E assim golpeando um amargo e o churrasco meio cru C D7 G Fui crescendo e me orgulhando de ter nascido um xir? Int. D7 G Depois de andar gauderiando, por muita quer?ncia estranha D7 G Hoje vivo no meu rancho na humildade da campanha C D7 G Junto a chinoca querida e o cusco que me acompanha D7 G ? meu vizinho de porta um casal de quero-quero D7 G Por isso embora ?ndio pobre bem rico me considero C D7 Tendo china pingo e cusco, do mundo nada mais quero Int. D7 G Na estaca em frente do rancho dorme o pingo meu amigo D7 G Companheiro que eu adoro, prenda guasca que eu bem digo C D7 G Pois alegrias e penas sempre reparte comigo Int. D7 G E quando de noite a lua vem destapando meu rancho D7 G Agarro na gaita velha que guardo erguida num rancho C D7 G E dando de r?deas ao peito, num vaneir?o me desmancho Int. D7 G E ali pela solid?o onde o meu canto escaramu?a D7 G Parece que a noite velha cheia de m?goa solu?a C D7 G E a pr?pria lua pampeana no santa f? se debru?a Int. D7 G E o meu verso ? como o vento que vai dobrando a flexilha D7 G E floreia compadresco o hino desta coxilha C D7 G Entre os buracos de bala do pavilh?o farroupilha Int. D7 G ? mesmo que o bombeador dos piquetes da vanguarda D7 G Que vem abrindo caminho pras tropas da retaguarda C D7 G E enquanto a cordeona chora meu cusco fica de guarda Int. D7 G Mas pra deixar o sossego do meu rancho macanudo D7 G Basta s? a voz de um clarim , com china e cusco me mudo C D7 G Na defesa do Rio Grande que adoro acima de tudo Bis Int.
