C5 Minha gaitinha lustrada com querosena G5 ? o espelho das morenas nos bailongos do meu ch?o Se retorcendo feito cobra mal matada C5 Numa chamarra aporreada de fazer afrouxar os bot?o. A5 No ro?a umbigo que at? cocho se emparelha G5 Gaita e viol?o de cravelha n?o h? mais crioulo par A5 D5 G5 De goela aberta como nanica assustada C5 Arrebanhando a pintalhada que um gavi?o vive a rondar. C5 Finco-lhe os dedos como se fossem esporas G5 Mas como gaita n?o chora parece at? gargalhar Eu sem recurso e ela sobrando talento C5 Faz notas do pr?prio vento querendo me encabular. A5 Fole encarnado como olho mal dormido G5 De algum pe?o adormecido que atrasou pro labutar A5 D5 G5 Mel de irapu? ado?ando minhas penas C5 Que brotam das cantilenas desse meu xucro cantar. C5 Minha gaitinha parceira de galponeadas G5 Encurtando as madrugadas de uma ronda sem luar At? me lembra a mamangava impertinente C5 Que nos cochilos da gente n?o sossega de florear. A5 Essa gaitinha que se espicha e que se encolhe G5 Em cada verga do fole guarda terra do meu ch?o A5 D5 G5 ? alma viva do ang?era reto?ando C5 No ch?o batido bailando com a gaitinha de bot?o!