D5 E5 D5 D5 Bb5 A5 D5 D5 G5 A5 D5 Bb5 A5 Tive um galo S?o Gon?alo que at? hoje ainda me assombra D5 Quando amanhecia louco peleava com a pr?pria sombra A5 Filho de um galo afamado conhecido por ventena D5 J? nasceu dando pua?o e bicando as pr?prias penas G5 C5 F5 Criei guaxo esse malvado, pois nasceu metendo o bico E5 A5 D5 E foi matando os irm?os ficou no ninho solito G5 C5 F5 Caso avistasse um contr?rio ao passeador tinha chula E5 A5 D5 Era um coice atr?s do outro que nem pata?o de mula C5 F5 (O penacho colorado vinha banhado de sangue E5 A5 D5 Parecia um maragato peleando pelo Rio Grande C5 F5 Cantava de peito aberto se preparando pra luta E5 A5 D5 Assim entoava os hinos da sua p?tria ga?cha Bb5 A5 Bica meu galo, meu galo fino D5 Vamos levando pua?o, mas nunca perdendo o tino A5 Bica meu galo, meu galo fino D5 N?s dois cantamos peleando porque este ? o nosso destino) Int G5 C5 F5 Bb5 G5 A5 D5 Bb5 A5 Coisa linda meu parceiro numa carreira de respeito D5 Tenteando o bico e a pua na ponta do osso do peito A5 Parecia uma quatiara enfurecido dando bote D5 Com pesco?o sem penas coloreando no cogote G5 C5 F5 Era um taura no terreiro com duas adagas de a?o E5 A5 D5 E a cachorrada da est?ncia trovava dando pua?o G5 C5 F5 Ficou cego nas peleias sem perder a valentia E5 A5 D5 Hoje guarda o rancherio cantando ao clarear do dia ( )