E5 B5 E5 B5 E5 Um saco de estopa com embira amarrado eu trago guardado ? a minha paix?o B5 E5 Uma bota velha chap?u cor de ouro bainha de couro e um velho fac?o B5 E5 B5 E5 Tem um par de espora um arreio e um la?o um punhal de a?o e rabo de tatu E5 A5 E5 B5 E5 Tenho uma guaiaca ainda perfeita caprichada e feita s? de couro cru B5 E5 Do lampi?o quebrado s? resta o pavio pra lembrar o frio eu tamb?m guardei B5 E5 Um pelego branco que perdeu o p?lo apesar do zelo com que eu cuidei B5 E5 B5 E5 Tamb?m um cachimbo de canudo longo quantos pernilongos com ele espantei E5 A5 E5 B5 E5 Um estribo esquerdo que guardo com jeito porque o direito na cerca eu quebrei Int. B5 E5 A nota fiscal j? toda amarela da primeira sela que eu mesmo comprei B5 E5 L? em Soledade na casa da cinta duzentos e trinta na hora paguei B5 E5 B5 E5 Tamb?m o recibo j? todo amassado primeiro ordenado que eu faturei E5 A5 E5 B5 E5 ? a minha tr?ia num saco amarrado num canto encostado que eu sempre guardei B5 E5 Pra mim representa um belo passado a lida de gado que eu sempre gostei B5 E5 Assim enfrentei esse trabalho duro que fiz meu futuro sem violar a lei B5 E5 B5 E5 O saco ? a rel?quia que o meus apetrechos n?o vendo e n?o deixo ningu?m por a m?o E5 A5 E5 B5 E5 Nos trancos da vida segurei o taco e o ouro do saco ? a recorda??o Int.