A5 G#5 F#5 Santa Apol?nia arrotava magotes de gente B5 D5 E5 Do seu pobre ventre inchado, sujo e decadente D5 Quando Am?lia desceu da carruagem dura e pegajosa C#5 F#5 Com o cora??o danificado e a cabe?a em polvorosa D#5 G#5 Na mala o frasco de "Bien-?tre" mal vedado C#5 F#5 E o caderno dos desabafos todo ensopado E5 G#5 C#5 A5 B5 Am?lia apresentava todos os sintomas de quem se dirige E5 G#5 C#5 A5 E5 D5 E5 Ao lado errado da noite Para tr?s ficaram uma m?e chorosa e o pai embriagado O pequeno po?o dos desejos todo envenenado A n?doa de baga?o naquela farda republicana Que a queria levar para a cama todos os fins de semana E o distinto patr?o daquela maldita fundi??o A quem era muito mais dif?cil dizer n?o Am?lia transportava todas as vis?es de quem se dirige Ao lado errado da noite Am?lia encontrou Toni numa velha leitaria Entre as bolas de Berlim com creme e o sol que arrefecia Ele falou-lhe de um presente bom e de um futuro emocionante E escondeu-lhe tudo o que pudesse parecer decepcionante Mais tarde, no quarto da pens?o, chamou-lhe sua mulher Seria ele a orientar o neg?cio de aluguer Toni tinha todas as qualidades para ser um rei No lado errado da noite Jonas est? agarrado ao seu saxofone A namorada deu-lhe com os p?s pelo telefone E ele encontrou inspira??o numa not?cia de jornal Acerca de uma mulher que foi levada a tribunal Por ter assassinado uma crian?a rec?m-nascida O juiz era um homem que prezava muito a vida E a pena foi agravada por tudo se ter passado No lado errado da noite.