Tom: A5

A5              E5          A5 
Aquela casa de paredes barreada 
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L? na beira da estrada, j? n?o tem morador 
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H? quanto tempo ela esta abandonada 
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Uma tapera largada, poucos sabem o seu valor 
 

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Sabe seu mo?o, quem morava dentro dela 
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Levando a vida singela, era um roceiro feliz 
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Saindo cedo pros caminhos do ro?ado 
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Hoje conto seu passado, assim o destino quis... 
 

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Faz muito tempo o dia certo eu n?o me lembro 
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Mas foi num m?s de setembro, em uma tarde de sol 
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A codorninha piava l? na paiada 
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E a poeira avermelhada rodava em caracol 
 

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L? na baixada as batidas da porteira 
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Na estrada boiadeira ecoava o chapad?o  
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E aquele mo?o come?ava uma viagem 
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Levando f? e coragem em cima de um caminh?o 
 

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Trocando a vida do sert?o por uma cidade 
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Obrigando a vontade o matuto despediu 
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Deixou no rancho seus costumes de caboclo 
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Pensando ter muito pouco naquela beira de rio 
 

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Tem certas coisas que se passa com a gente 
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Quando muda de repente na sorte que  
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Deus nos deu 
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Sabe seu mo?o, esse mundo ? uma escola 
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A enxada ? uma viola e o roceiro sou eu