(intro) C5 G5 C5 G5 C5 G5 C5 G5 C5 G5 C5 G5 C5 C5 G5 Toda vez que eu viajava pela estrada de Ouro Fino C5 De longe eu avistava a figura de um menino G5 Que corria abrir a porteira, depois vinha me pedindo: C5 "Toque o berrante, seu mo?o, que ? pra mim ficar ouvindo" F5 G5 Quando a boiada passava e a poeira ia baixando, C5 Eu jogava uma moeda e ele sa?a pulando: G5 "Obrigado boiadeiro, que Deus v? lhe acompanhando" C5 (intro) Praquele sert?o afora, meu berrante ia tocando C5 G5 No caminho desta vida, muito espinho encontrei C5 Mas nem um calou mais fundo do que este que eu passei G5 Na minha viagem de volta, qualquer coisa eu cismei C5 Vendo a porteira fechada, e o menino n?o avistei F5 G5 Apeei do meu cavalo, no ranchinho beira-ch?o C5 Vi uma mulher chorando quis saber qual a raz?o G5 "Boiadeiro, veio tarde, veja a cruz no estrad?o C5 (intro) Quem matou o meu filhinho foi um boi sem cora??o" C5 G5 L? pras bandas de Ouro Fino, levando gado selvagem C5 Quando eu passo a porteira, at? vejo a sua imagem G5 O seu rangido t?o triste mais parece uma mensagem C5 Daquele rosto trigueiro, desejando boa viagem. F5 G5 A cruzinha do estrad?o, do pensamento n?o sai. C5 Eu j? fiz um juramento que n?o esque?o jamais G5 Nem que o meu gado estoure, e eu preciso ir atr?s C5 (intro) Neste peda?o de ch?o berrante eu n?o toco mais