C N?o falei contigo F com medo que os montes e vales que me achas C F ca?ssem a teus p?s... C Acredito e entendo que a estabilidade l?gica F de quem n?o quer explodir C F fa?a bem ao escudo que ?s... C Saudade ? o ar F que vou sugando e aceitando como fruto de Ver?o C nos jardins do teu beijo... C Mas sinto que sabes que sentes tamb?m F que num dia maior ser?s trap?zio sem rede C a pairar sobre o mundo F e tudo o que vejo... G ? que hoje acordei e lembrei-me F que sou mago feiticeiro Am Em Que a minha bola de cristal ? feita de papel F G Nela te pinto nua, nua... C F C numa chama minha e tua. Desconfio que ainda n?o reparaste que o teu destino foi inventado por gira-discos estragados aos quais te vais moldando... E todo o teu planeamento estrat?gico de sincroniza??o do cora??o s?o leis como paredes e tetos cujos vidros vais pisando... Anseio o dia em que acordares por cima de todos os teus n?meros ra?zes quadradas de somas subtra?das sempre com a mesma solu??o... Podias deixar de fazer da vida um ciclo vicioso harmonioso do teu gesto mimado e ? palma da tua m?o... ? que hoje acordei e lembrei-me que sou mago feiticeiro e a minha bola de cristal ? feita de papel Nela te pinto nua Numa chama minha e tua. Desculpa se te fiz fogo e noite sem pedir autoriza??o por escrito ao sindicato dos Deuses... mas n?o fui eu que te escolhi. Desculpa se te usei como ref?gio dos meus sentidos peda?o de sil?ncios perdidos que voltei a encontrar em ti... G ? que hoje acordei e lembrei-me F Que sou mago feiticeiro... Am Em F G ...nela te pinto nua, nua... C F C Numa chama minha e tua. Ainda magoas algu?m O tiro passou-me ao lado Ainda magoas algu?m Se n?o te deste a ningu?m magoaste algu?m A mim... passou-me ao lado.