A Meu velho um belo dia reparou D Meu olho gordo na porta da garagem E L? dentro, bem fechado o velho opala envenenado A E E eu c? fora s? pensando bobagem A E me chamou pra uma conversa um papo todo atravessado D Sobre farra, bebida, dinheiro e mulher! E E que hoje se voc? quiser pegar qualquer menina A E Meu filho, homem n?o pode andar a p?! D Mas se voc? tiver pensando em usar o meu carango A Tira logo esse olho gordo daqui D Se n?o quiser que eu te deserde Te esfole e te degole E V? se esquece e vai pra cama dormir A Desenganado pelo velho procurei por um emprego D Na oficina do meu tio Man? E E entre motores estragados, entre velas e arruelas A E Pouca grana, graxa preta e sem f? A Eu perdi a esperan?a de juntar qualquer trocado D Pra comprar meu pr?prio carro e vencer E E ? noite j? cansado eu olhava pro opala A E E o meu velho logo vinha dizer D Se voc? tiver pensando em usar o meu carango A Tira logo esse olho gordo daqui D Se n?o quiser que eu te deserde Te esfole e te degole E V? se esquece e vai pra cama dormir A Na sexta-feira ? noite a galera ia pra farra D E eu l? pirado e meio fora do tom E E o meu velho l? sentado Com uma cara de enfezado A E Regulando o velho opala marrom A Mas eis que de repente aconteceu D De o velho opala engasgar pra pegar E Meu pai de olho arregalado Todo troncho e amargurado A E Me implorando pro seu carro arrumar A E s? depois de meia hora com a cara enfurnada D No cap? eu consertei o motor E E vi meu velho se entregando E o chaveiro me esticando A E Toma a? o velho opala marrom D E se voc? tiver pensando em usar o meu carango A Pra sair com a turma e se divertir D Desaparece a? no vento que eu logo me arrependo E Toma a chave e some logo daqui A Na sexta-feira ? noite eu fui pra farra com a galera D Alucinado e meio fora do tom E E eu pensando no meu velho L? na porta da garagem A E A Me entregando o velho opala marrom