D#m G#m No teu poema C#4 B A#m7 existe um verso em branco e sem medida, D#7/4 D#7 G#m7 um corpo que respira, um c?u aberto, C#7/4 C#7 F#7M A#7 D#m7 janela debru?ada para a vida. G#m No teu poema C#4 B A#m7 existe a dor calada l? no fundo, D#7/4 D#7 G#m7 o passo da coragem em casa escura C#7/4 C#7(b9) F#7M F#7 e, aberta, uma varanda para o mundo. Bm7 Existe a noite, E4 E A7M o riso e a voz refeita ? luz do dia, D7M G#m7 a festa da Senhora da Agonia e o cansa?o C#7(b9) C#7 F#m7 do corpo que adormece em cama fria. Bm7 Existe um rio, E4 E A7M a sina de quem nasce fraco ou forte, D7M G#m7 o risco, a raiva e a luta de quem cai ou que resiste, C#7/4 C#7 F#7M A#7/4 A#7 D#m7 que vence ou adormece antes da morte. G#m No teu poema C#4 B A#m7 existe o grito e o eco da metralha, D#7/4 D#7 G#m7 a dor que sei de cor mas n?o recito C#7/4 C#7(b9) F#7M A#7/4 A#7 D#m7 e os sonos inquietos de quem falha. G#m No teu poema C#4 B A#m7 existe um cantoch?o alentejano, D#7/4 D#7 G#m7 a rua e o preg?o de uma varina C#7/4 C#7(b9) F#7M F#7 e um barco assoprado a todo o pano. Bm7 Existe um rio E4 E A7M o canto em vozes juntas, vozes certas D7M G#m7 can??o de uma s? letra e um s? destino a embarcar C#7(b9) C#7 F#m7 no cais da nova nau das descobertas Bm7 Existe um rio E4 E A7M a sina de quem nasce fraco ou forte, D7M G#m7 o risco, a raiva e a luta de quem cai ou que resiste, C#7/4 C#7 F#7M A#7/4 A#7 D#m7 que vence ou adormece antes da morte. G#m No teu poema C#4 B A#m7 existe a esperan?a acesa atr?s do muro, D#7/4 D#7 G#m7 existe tudo o mais que ainda escapa C#7/4 C#7 B A#m7 G#m7 F# e um verso em branco ? espera de futuro.