(1? Parte) C#5 Gemidos numa noite de domingo madrugada B5 L?grimas em gotas em pingos s?o enxugadas A5 Vozes soadas com gritos em doses meio falhadas G#5 Abra?os em amigos que trazem uma palavra C#5 Lembran?as ja v?m da pequena crian?a que B5 (nem tinha maldade na mente) A5 Dependente da m?e que era crente no pai G#5 (era apenas um garoto inocente) C#5 Lembran?as da crian?a em seu colo balan?ando B5 Quando triste ainda com fome em seu colo s? que chorando A5 Sua m?e lembra da sua formatura do pr?zinho, G#5 Um bom menino o aniversario de cinco aninhos. C#5 B5 E pra comemorar o anivers?rio tinha uma p? de crian?a em volta De um bolo feito de fub?, A5 Com seu pai desempregado n?o tinha dinheiro nem pra mistura G#5 Sua m?e sem poder dar um presente sentia culpa. (Refr?o) 2x C#5 Sabe quanto eu lutei B5 Pra fazer voc? feliz A5 Eu te eduquei n?o tinha dinheiro Mas te ensinei G#5 A minha parte eu sei que eu fiz. (2? Parte) C#5 Maiorzinho ele estava, da sua idade o mais ligeiro B5 Cabulava aula pra empinar pipa o dia inteiro A5 Era novo mais se ligava no movimento G#5 De pouco em pouco lhe falavam que ele tinha m? talento ( O RESTO E A MESMA COISA) Um dia ele viu um maluco com um boot muito louco Pediu um igual pra m?e e tomou croqui no c?co N?o entendeu porque outro podia ter e ele n?o Estava cansado daquela mis?ria, de toda aquela situa??o Com 13 anos de idade recebeu um bom presente A malandragem de onde morava, ficou contente Uma proposta, cem reais pra levar mercadoria, Era f?cil ? s? entregar, e depois s? alegria. Chegou esse garoto em sua casa esse dia, Com mistura sacolas de Danone a reveria Surpresa, sua m?e quando abriu a geladeira Deu serm?o em seu filho com seu marido a noite inteira: "Aonde voc? arrumou? Que mercado c? roubou? Nunca te ensinamos isso. Pai n?o roubei, esse dinheiro eu conquistei, Ganhei com o esfor?o de meu servi?o, ? isso! C? n?o trabalha menino! Quem te deu servi?o assim t?o novo t?o cedo? E mesmo assim isso ? estranho pra mim , Por que ? que tem muito dinheiro. Foi serm?o a noite inteira, mas pra ele valeu a pena Foi diferente de outros dias, dormiu de barriga cheia Acordou cedo e disposto sem medo para o trabalho, Entregaram uma arma na m?o desse frangalho. Disseram que ele teria que cobrar uma d?vida, De um n?ia que se p? ele teria que matar. Gelo, falo, pros malucos "a? num d?". E os malucos disse "ta na chuva ? pra se molhar". Quer coragem , t? cheira dessa carreira, Que com isso aqui voc? vai ter coragem pra matar a noite inteira E assim foi se tornando o mais psico da quebrada Matava sem dor e sem d?, ossos do of?cio, s? pelo p? A coca?na lhe fazia mais homem nessa sangria, Um dia ele matou um homem com quinze tiros e ainda ria Sua m?e, sua amiga, de corrida a vida inteira, J? previa e sentia o que no futuro aconteceria (Refr?o) 2x Sabe quanto eu lutei Pra fazer voc? feliz Eu te eduquei n?o tinha dinheiro Mas te ensinei A minha parte eu sei que eu fiz. (3? Parte) E certo dia o jovem que era tirado pela maioria S? por que dizia que era crente e Jesus em sua vida sentia. Parou esse garoto e disse pra ele mudar de vida, Que aquela era sua chance que Jesus o ajudaria. Nem deixou o crente terminar, j? saiu socando, Dando coronhada na cara e na nuca do fulano Gritando, ta tirando, que mudar de vida, ta tirando Quer que eu volte a passar fome, eu sou malandro. Ele se achava mais homem que qualquer um , Uns diziam que tinha jurado um tal de Mussum E na noite passada sua m?e ouviu uma p? de tiro, Saiu l? pra fora e viu o tal Mussum matar seu filho Saiu correndo e disse: "Deus, c? sabe que eu fiz de tudo... Mas ele n?o me ouviu e preferiu esse outro mundo? No vel?rio o pai e m?e chorando, poucas palavras, Conversavam com o corpo do filho morto naquela sala. (Refr?o) 2x Sabe quanto eu lutei Pra fazer voc? feliz Eu te eduquei n?o tinha dinheiro Mas te ensinei A minha parte eu sei que eu fiz. (Mensagem ) Por ter cessado sua exist?ncia terrena, Entregaremos seu corpo a terra. Terra a terra, cinza a cinza, p? ao p?. O esp?rito n?s os deixamos nas m?os de Deus. Esse ? o ponto final de uma vida, no sepulcro n?o h? obras, Nem conhecimento nem sabedoria, e ele todos n?s iremos cedo ou tarde. Confiemos naquele que diz: -Eu sou a ressurrei??o e a vida aquele que Cr? em mim ainda que esteja morto vivera