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Uma tropa de peso, no potreiro se alvoro?a
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Na po?a d'?gua esconde a marca dos cascos
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O tropeiro encilha, pra ganhar as dist?ncias
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Em seu trono de arreio, j? antigo e gasto

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L?guas de campo at? chegar ao destino
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Contraponteando simples sonhos pequenos
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Rugas no rosto, tantas chuvas no lombo
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V?rios invernos, parceriando serenos

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O tempo indel?vel cobra dele o pre?o
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N?o perdoa, nem concess?es ele faz
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O pealo da morte, um dia vir? certeiro
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Trazendo ao tropeiro, talvez sua paz

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Por isso ? que canto o valor desse homem
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Que consome a vida, levando o gado alheio
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Enquanto a amada o espera no rancho
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Repleto de sonhos que partiram-se ao meio

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A saudade acaba, nos olhos claros da linda
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Ao ver um semblante cansado de lonjuras
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Um quero-quero sentinela, anuncia a chegada
             A5                     D5
E nos bra?os da amada, o pe?o refaz sua figura

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A volta foi longa, por?m bem mais ligeira
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Na ?nsia tropeira de matar saudades da dona
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E marcada na estrada pelas patas do baio
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Num final de maio, quando o junho se entona