C5 - G5 - C5 C5 G5 Se arrasem vou dar princ?pio do Boi Preto da fazenda, C5 G5 Como bem diz o ditado: se um se esquece outro se lembra. C5 G5 Bom neg?cio d? bom lucro, mal neg?cio n?o d? renda. No dia cinco de maio, rodeio pra marca??o. Do gado de mais costeio o Boi Preto era o gavi?o. Matreiro como s? ele, ligeiro que nem um le?o. Coisa linda de se ver, bem no alto da cochilha, A indiada toda de branco e potranca doradilha, Combinaram que o boi preto era carne pro dito dia. L? no cerrar do rodeio eu fui vendo a coisa feia, Cerrando armada de la?o, potranca trocando oreia. Boi Preto se defendendo, indiada que n?o se enleia. Oigalete aragano foi dereito a um cap?ozinho. Quando eu fui atacar a indiada vinha pertinho, Se eu vi que atacavam , cortei volta de mansinho. Pulou a cerca dum seguro, a indiada tamb?m pulou. Terreno de muita pedra, o condenado cercou, Maldito Marcos da Rosa, foi quem atirou e la?ou. Dali levemo entre la?o, entre a casa e o galp?o. Indiada toda parelha, de causar admira??o. Nisso sangraram o Boi Preto, que carne pra marca??o!!! Quando eu vi ele caindo, somente para morrer, Pensei e olhei nas cochilhas, e n?o vi e ningu?m vai ver. Quis estar aqui neste mundo um que tenha bem-querer.